A a propriação de pratos populares

Se te perguntassem: “quais são os 10 pratos mais populares da comida brasileira”, o que você responderia?  Provavelmente teria dúvida em quais citar, já que a culinária brasileira é resultado de uma combinação de tradições e heranças de diferentes povos.

O Brasil é um país de proporções continentais e possuindo uma gastronomia tão rica e variada, fica difícil definir uma resposta específica para essa pergunta.  

Por este motivo, a maneira mais justa de conhecer a identidade culinária do país é separando suas regiões geográficas.

Se você busca saber mais sobre o tema e conhecer os principais pratos que compõe a culinária nacional, continue lendo para tirar suas dúvidas.

Origem da Culinária Brasileira.

Com as influencias europeias, o brasileiro transformou e criou uma identidade própria para a sua culinária.

Conforme os colonizadores trouxeram do oriente médio (China e índia) algumas especiarias, houve uma adição com os ingredientes das culinárias africana e indígena.

Antes mesmo dos europeus chegarem no Brasil, o país era habitado pelos grupos: Tupi Guarani e outras tribos.Sua maior característica de cultivo, eram as mandiocas e, a partir delas, criaram pratos como tapioca e farofa.

Portanto, foram as trocas alimentares, a união de distintos caminhos e experiências de vida, de etnias e de culturas, a miscigenação de gostos, formas e aromas, que geraram uma nova e rica culinária: a brasileira.

A seguir conheça os principais talentos da cozinha nacional.

O prato é o mais popular do Rio de Janeiro, como também do Brasil. A feijoada é composta por uma mistura do feijão preto cozido, com partes do porco, incluindo: rabo, orelha, linguiça e carne seca.

Além disso, é comum que venha acompanhada de couve e de arroz.

Quanto a sua origem, não se sabe ao certo como o prato surgiu de fato, porém, acredita-se que a feijoada se originou nas senzalas, pelos escravos, que cozinhavam o feijão preto com as carnes desprezadas pelos seus senhores.

O prato é famoso por todo o Brasil e típico do Espírito Santo. A receita consiste em peixe cozido, com vegetais e frutos do mar.

Sua maior característica de preparo, é o fato da necessidade do uso da panela de barro, sua maior tradição.

A moqueca tem origem indígena e era preparada em panela de barro e urucum. Os temperos nativos utilizados na época eram: tomates maduros, tinta de urucum, limão, cebola, coentro e pimenta.

O pão de queijo é referência da culinária mineira. Apesar de seu nome, a receita não leva farinha de trigo, mas sim polvilho, que é originário da mandioca.

Sua origem vem das fazendas mineiras na busca de substituir a farinha de trigo em alguns pratos, considerando a escassez da farinha na época.

O doce é uma das sobremesas mais tradicionais do país. Composto por uma mistura de leite condensado, ovos e açúcar.

A sobremesa surgiu no século XVI dentro dos conventos portugueses e foi ensinada para os brasileiros.

A receita tem origem indígena e é composta por uma fécula comestível, extraída das raízes da mandioca ou do aipim, com que se preparam pratos doces e salgados.

Portanto, pode ser recheada com alimentos como frango desfiado, peito de peru e queijos, ou ainda, brigadeiros e doce de leite.

Tradicionalmente originário do norte do país, o açaí se tornou popular por todo território nacional.

Em alguns lugares ele é batido com guaraná, banana e morango, além de ser misturado com diversos ingredientes, como: sorvete, granola, granulado e etc.

O churrasco gaúcho é o mais conhecido do país. Caracterizado como porção de carne, assada geralmente ao calor da brasa, em espetos ou sobre grelhas.

Sua origem vem de meados do século XVII, devido a forte presença da criação de gado na região.

A receita de acarajé é uma das mais prestigiadas pela culinária baiana. Trata-se de um bolinho feito de massa de feijão-fradinho, com cebola e sal, e frito em azeite de dendê.

Sua história é marcada pela receita trazida da África durante o período colonial.  Foram as chamadas escravas de ganho, cuja função era ir para rua e trabalhar para as patroas, vendendo mercadorias em tabuleiros, que deram início a prática.

O brigadeiro já se tornou tradição nos aniversários e é um doce totalmente brasileiro, sem interferência cultural externa.

 É composto por uma mistura de leite condensado, manteiga, cacau em pó e chocolate granulado para cobertura.

Sua origem é inusitada, recebeu o nome referente ao motivo de sua venda; que foi promover a candidatura à presidência do Brigadeiro Eduardo Gomes.

O prato é bastante prestigiado pelo Centro-Oeste, já que leva como matéria prima principal aquilo que a região oferece em grande quantidade, os peixes.

Sua receita consiste em filé de pintado frito regado ao molho urucum, normalmente servido com arroz e pirão.

Conclusão

De norte a sul do país, do salgado ao doce, como visto, a comida típica brasileira é rica em aromas e sabores.

As opções são variadas e não é à toa que o profissional de gastronomia possui um vasto campo de possibilidades de atuação no país.

Caso você tenha interesse em atuar no segmento da culinária, acesse nosso site e conheça as oportunidades.

Conheça também outros posts em nosso blog e saiba mais sobre áreas específicas da alimentação, como a nutrição.

E aí, ficou alguma dúvida? Deixe nos comentários e não se esqueça de compartilhar com os seus amigos.

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10 de dez de 2016 às 15:00

Em 1948, os colonos judeus se apoderaram, pela força, de 80% das terras da Palestina, embora constituíssem menos de 30% da população, e lá instalaram o Estado de Israel. A maioria dos habitantes árabes foi expulsa e passou a viver, na condição de refugiados, em países vizinhos. Para “convencer” essas famílias a irem embora, as milícias sionistas invadiam aldeias palestinas e massacravam seus habitantes. Moradores do sexo masculino entre 10 e 50 anos de idade eram separados dos demais e executados, perante os olhos da comunidade. Os demais fugiam, apavorados.

Assim nasceu Israel. Os 20% do território palestino que ficaram de fora – a Cisjordânia e a Faixa de Gaza – foram ocupados depois pelos israelenses, por meio da guerra, em 1967, e até hoje mantidos sob seu controle. Lá vigora um regime de segregação racial semelhante aoapartheid da África do Sul.

Nos territórios ocupados, Israel instalou centenas de assentamentos judaicos, localizados nas terras mais férteis, no alto das colinas e ao redor dos mananciais de água, expulsando os moradores locais. Ligando esses assentamentos entre si e a Israel, construiu-se uma moderna rede de estradas, cercadas por arame eletrificado, por onde os palestinos são proibidos de trafegar.

O deslocamento dos moradores locais se dá de forma precária, condicionado à passagem por centenas de postos de controle do exército israelense. Lá os palestinos são humilhados diariamente, submetidos a longas esperas ou à proibição da passagem. Doentes morrem nas ambulâncias bloqueadas nesses check points, gestantes dão à luz e jovens veem frustrado o seu direito à educação por não conseguirem manter a frequência às aulas.

Em Israel propriamente dito, os palestinos constituem uma minoria subalterna. São moradores não judeus no único país do mundo que define a cidadania por um critério religioso. Na escola, as crianças palestinas são forçadas estudar uma versão deformada da “história” dos judeus, que glorifica a ocupação sionista da Palestina, ignorando a cultura islâmica e a riquíssima tradição histórica dos povos árabes.

O curioso é que, ao mesmo tempo que massacram e marginalizam os árabes, apoderando-se das suas terras, os israelenses também se apropriam, sistematicamente, do precioso legado cultural e material que encontraram na Palestina.

O símbolo visual de Israel, presente nos cartões postais, nos cartazes e nas camisetas vendidas aos turistas, não é nada que os sionistas tenham construído nos cem anos de usurpação. É a imagem do Domo da Pedra, um lindíssimo templo religioso muçulmano, situado no coração de Jerusalém, uma cidade anexada, ilegalmente, por Israel.

Em Tel Aviv, a maior cidade israelense, o bairro de maior interesse, repleto de ateliês de artistas, butiques descoladas e charmosos cafés, é Al Jaffa, com suas construções pintadas de branco e as vielas labirínticas no estilo dos típicos centros urbanos árabes. Os antigos moradores foram todos expulsos em 1948, sem indenização, sem nada.

Eu percorri aquelas ruas em 1991, na única vez que visitei Israel, como jornalista. Fazia parte de um grupo convidado pelo governo de lá, recepcionado por judeus brasileiros que haviam imigrado e se tornado cidadãos israelenses. Num dos vários passeios a que eles nos levaram, sempre muito gentis, percorremos a cidade velha de Jerusalém, com suas lojinhas de lembranças e badulaques para turistas. Os donos, comerciantes árabes, nos abordavam na rua, oferecendo seus produtos nos mais variados idiomas.

Nosso guia, um brasileiro-israelense, ficou muito irritado com a cena e tentou nos persuadir a boicotar aqueles humildes vendedores. “Não, não comprem nada desses árabes”, dizia ele. “Amanhã vamos visitar a parte judaica de Jerusalém e vocês poderão comprar as mesmas coisas por lá”.

Por aí se vê que a polêmica em torno do falafel e do halawi, como tudo o que diz respeito ao conflito palestino-israelense, nada tem de inocente.

* Originalmente publicado no site Brasil de Fato